Mata-mata ou Pontos corridos

http://blogdojuca.blog.uol.com.br/arch2009-10-11_2009-10-17.html#2009_10-14_12_48_40-9991446-0

Eu acho esta discussão tão besta, mas vai minha opinião:

Mata-mata para Copa do Brasil, Libertadores, Copa do Presidente, RIo-SP, Sulamericana.

Pontos corridos para: Campeonato Reginal (10 clubes - turno e returno); 18 datas;

Pontos corridos para: Campeonato Brasileiro (18 clubes - turno e returno); cai 2; sobe 2; 34 datas;

Mata-mata toda quarta-feira;

Pontos corridos nos finais de semana; (e algumas quartas-feiras);

campeonatos começam em 15/2 e terminam em 15/12; férias entre 16/12 e 14/1;

Pré-temporada entre 15/1 e 14/2;

PS: datas podem ser ajustadas e alinadas ao cronograma europeu de futebol.

Pra mim esta discussão é discutir o "sexo dos anjos", pois trata-se de obter coisas diferentes em cada campeonato. No pontos corridos o que ganha é a regularidade, a performance anual de uma equipe, o seu trabalho de longo prazo. No mata-mata o que vale é cada fase, o jogo de volta e não o de ida, a equipe montada para aquela semana e não para o período todo. Enfim, um premia o imediatismo e a outra premia o planejamento, a organização.

Em termos comerciais, o mata-mata é ruim. Como pode um clube vender antecipadamente os seus "cupons de ingresso"?

Em termos de planejamento, o pontos corridos, é o sustentáculo de um técnico que mantiver boa performance no pontos corridos, mas que não tem coseguido ganhar os mata-matas.

Enfim, são coisas tão diferentes que não deveriam ser misturadas dentro do mesmo campeonato.

Fazer um campeonato brasileiro com "playoffs" é incentivar um time para ser o oitavo e não o primeiro durante a fase de classificação. Isto exige menos dos times, vc pode ter um planejamento de classificação, com um time razoável, e um planejamento de playoffs, em caso de classificação.

Eu como torcedor, não iria aos jogos na fase de classificação e sim no playoff, não compraria o payperview para a fase de classificação, apenas para o playoff.

Enfim, mais uma vez, é muito ruim para o Brasil, para os jogadores, para os técnicos, para os compradores do negócio. Apenas a Globo acha que ganha, mas não ganha.